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Star Wars: Fim do Império (Resenha)

Star Wars: Fim do Império (Resenha)

A obra Fim do Império (Editora Aleph, 2018) é o livro 3 da aclamada trilogia Aftermath, que faz parte do novo cânone do universo expandido Star Wars. Assinada por Chuck Wendig, assim como Marcas da Guerra (livro 1) e Dívida de Honra (livro2), a obra encerra a aventura do improvável time composto oringinalmente pela piloto Norra Wexley (presente na destrução da 1ª Estrela da Morte), Temmim Wexley (filho de Norra), o excêntrico dróide Senhor Ossudo, o ex-agente imperial Sinjir Rath-Velus, a caçadora de recompensa Jas Emmari e o agente da Nova República Jom Barrell. Além desses, outros personagens se unem esporadicamente ao time, incluindo o icônico Han Solo e seu fiel copiloto Chewbacca.

Em Fim do Império, há o desfecho do conflito iniciado após a destruição da 2ª Estrela da Morte, que jogou o Império Galático em uma crise sem precedentes, criando uma disputa interna entre duas de suas principais figuras após as mortes do imperador Palpatine e seu aprendiz Darth Vader (livro 1). De um lado a almirante Rae Sloane, fiel aos ideais do Império e o nome mais forte para suceder o Imperador. Do outro lado, o obscuro Gallius Rax, que se tornou almirante ao derrotar politicamente Sloane em um jogo de intrigas e desinformação.

Nesta obra fica claro que Palpatine estava um passo à frente da rebelião, forjando no obscuro Gallius Rax, nascido no planeta Jakku, um ambicioso e bem arquitetado plano de contingência cujo objetivo era perpetuar o império mesmo após sua morte. Assim, enquanto Sloane, exilada e em busca de vingança tenta recuperar o que ela altivamente chama de “Meu Império”, Rax trava grandes batalhas, contra a república, contra seu passado e, principalmente, contra a sombra de Sloane.

Assim, refugiados nas regiões do esquecido planeta Jakku, o remanescente do império tenta se organizar ao mesmo tempo que espera um iminente ataque da nova república que é liderada pela chanceler Mon Mothma. Nesse cenário, as amarras da burocracia impedem Mothma de iniciar um ataque a Jakku, forçando-a a agir estrategicamente no campo da política com a ajuda do time de Norra.

Após descobrir que o império está em Jakku, norra parte em busca de vingança, perseguindo Rae Sloane que, ao que tudo indica, é a grande responsável por transformar seu marido, Brentin Wexley, em um agente zumbi assassino, após implantar um chip em seu cérebro (livro 2). No infernal deserto de Jakku, Norra e Jas Emari encontram Sloane e Brentin, formando uma curiosa aliança cujo objetivo é destruir Rax e terminar de vez com a guerra.

Meu exemplar de Fim do Império.

Fim do Império é uma obra primorosa em diversos aspectos. Primeiro por nos apresentar novas regiões e personagens do fantástico universo Star Wars. Em segundo lugar, fica clara a conexão com a nova trilogia dos cinemas, visto que a Batalha de Jakku é a causa dos destroços das naves mostradas em “O despertar da Força”. A origem do General Hux, bem como o plano de contingência de Palpatine também são elucidados. Ademais, Leia (grávida de Kylo Ren/Ben Solo), Han Solo e outros importantes nomes do universo aparecem na obra, revelando algumas conexões e preenchendo algumas lacunas deixadas no cinema.

Penso que a trilogia Aftermath merece uma adaptação para a TV ou cinema, considerando a qualidade e a complexidade da obra. O autor Chuck Wendig conhece profundamente o universo Star Wars e conseguiu nos entregar uma aventura marcante dentro do novo cânone by Disney.

Meus exemplares da trilogia Aftermath.
Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!