Três razões para manter um perfil no Linkedin
O estudo intitulado Digital 2020, realizado pela empresa de consultoria Hootsuite e publicado em janeiro deste ano, revelou as principais mídias sociais do Brasil, bem como os percentuais dos usuários da internet com idade entre 16 e 64 anos que as utilizam – Youtube: 96%, Facebook: 90%, WhatsApp: 88% e Instagram: 79%. Com as medidas de distanciamento social devido à pandemia de Covid-19, o mesmo estudo publicou uma atualização em julho, mostrando que o tempo que as pessoas passam conectadas à internet e às mídias sociais aumentou consideravelmente. No Brasil, o destaque para esse crescimento é a mídia social Linkedin, que apresentou um crescimento de 10% desde o início do ano, atingindo cerca de 43 milhões de usuários. Mas, afinal de contas, o que é o Linkedin?
O Linkedin é uma rede social voltada exclusivamente a relacionamentos profissionais. Não que Facebook e Instagram não possam ser usados para esse fim, mas a natureza dessas duas mídias cria o que eu classifico como “ruído informacional”. Isso significa que é complicado separar os aspectos pessoal e profissional, trazendo uma série de problemas de relacionamento, filtragem e classificação de conteúdo. O Linkedin nasceu com uma proposta totalmente diferente, oferecendo um ambiente virtual corporativo em que é possível mostrar nossas competências, experiências, além de buscar oportunidade de emprego e fortalecer o networking com diversos profissionais.
Destaco aqui três razões para você manter um perfil sempre atualizado nessa poderosa mídia social, ainda mais em tempos de pandemia. A primeira delas diz respeito exatamente à sua natureza profissional e corporativa. Isso significa que você não verá fotos de gatinhos fofinhos e/ou comidas. A não ser que sejam profissionais que atuam no mercado de petshop ou restaurantes mostrando seus produtos e serviços. Assim, o ruído informacional a que me referi praticamente não existe, fazendo com que seu feed de notícias seja populado com informações relevantes no contexto profissional. Ademais, é possível postar conteúdos normalmente, como no Facebook, ou em forma de artigos, permitindo a construção de textos contendo links e formatações diversas. Esses artigos o ajudam a criar influência e autoridade dentro da rede, aumentando sua relevância.
O Linkedin nasceu com uma proposta totalmente diferente, oferecendo um ambiente virtual corporativo em que é possível mostrar nossas competências, experiências, além de buscar oportunidade de emprego e fortalecer o networking com diversos profissionais.
A segunda razão é sua visibilidade para uma grande quantidade de empresas e recrutadores. De fato, não apenas as grandes empresas possuem perfis no Linkedin. Empresas de todos os tamanhos e mercados mantêm perfis na rede e incentivam seus colaboradores e terem participação ativa nela, postando conteúdos e buscando possíveis colaboradores e novas conexões. Ademais, após preencher corretamente suas informações profissionais, o Linkedin gera um currículo que pode ser facilmente compartilhado ou impresso.
O terceiro e último motivo está relacionado à facilidade de conexão, já que, por ser uma mídia social focada no mundo do trabalho, as pessoas estão ali com interesses estritamente profissionais. Ademais, o Linkedin permite que seus colegas de trabalho e/ou empregadores validem ou endossem suas habilidades, via depoimento. Também é importante que você constantemente crie conexões, siga páginas de seu interesse e crie conteúdos relevantes, principalmente porque o Linkedin aprende com seu comportamento na rede e sugere novas conexões a todo momento.
Essas são apenas algumas das características do Linkedin, mas acredito que são suficientes para mostrar a relevância dessa mídia social. Em tempos de mudanças constantes e cada vez mais rápidas, fortalecer seu marketing pessoal, ampliar seu networking e manter-se informado sobre o mundo do trabalho é mais que necessário.
Texto publicado originalmente no Jornal de Jales, coluna Fatecnologia, no dia 30/08/2020
