Star Wars – Episódio IX – breve análise (sem spoilers!)
Sim, o tão aguardado episódio IX está entre nós! Fui na pré-estreia e tive uma impressão muito boa do capítulo final do “Star Wars da Disney”. Confesso que fiquei um pouco preocupado com as críticas negativas que o filme recebeu dos “especialistas”, mas, para minha felicidade o filme foi maravilhoso, pelo menos no meu ponto de vista de fã. Mesmo vendo a versão dublada, eu curti muito a “Ascensão Skywalker”, título que fica evidente apenas nos minuto finais de mais uma aventura do riquíssimo universo Star Wars. Vamos a análise!
A primeira cena surpreende os espectadores, principalmente os mais atentos, pois, além de uma grande dose de ação, há uam referência direta a série animada “Star Wars: Rebels”, confirmando mais uma vez que a Disney está considerando a animação parte oficial do novo cânone.
Além de “Rebels”, a aclamada trilogia Aftermath, assinada pelo gênio escritor Chuck Wendig, também não ficou de fora. Quem leu a trilogia irá dentificar um dos personagens principais, foralecendo o vínculo dos longas com o novo universo expandido dos livros.
Um outro ponto que chama a atenção é a revisitação a ícones, símbolos e cenários da trilogia clássica, trazendo um toque de nostalgia e homenageando o início da aventura lá no distante ano de 1977 com o episódio I. Além dos destroços da emblemática Estrela da Morte e o “fantasma” de Palpatine, somos presenteados com uma visita extremamente simbólica à casa dos Skywalker, no planeta Tatooine com seus dois explêndidos sóis. Diferente dos filmes anteriores, Darth Vader foi “apenas” mencionado, não sendo uma figura representativa no filme.
A trama foca nos encontros e desencontros de Rey e Kylo Ren, que se mostram ainda mais ligados e mais poderosos na “Força”. Eum uma das cenas mais fortes do filme, Rey se mostra um pouco mais poderosa que Kylo Ren, que ainda enfrenta uma tremenda luta interior.
Finn e Poe Dameron fazem uma dupla sinérgica e, ao mesmo tempo, cheia de conflitos. A eterna princisa Léia tem uma participação marcante, assim como Han Solo e Luke Skywalker. De fato, a Disney quis revisitar o passado, trazendo um presente aos fãs ao mesmo tempo que explicou algumas coisas aos “fãs recrutas”.
Finalmente é revelado o passado da protagonista Rey, que descobre por que a Força se manifestou de maneira tão espontânea em sua vida, mesmo morando no esquecido planeta Jakku, que aliás, é o cenário do fim da trilogia Aftermath.
Enfim, contrariando as espectativas negativas da crítica especializada, que achou ruim exatamente aquilo que aprovei, ou seja, a exploração do passado, penso que a “Ascensão Skywalker” marcou o fim definitivo da obra de George Lucas, criando um “marco zero” para que a Disney explore a poderosa marca Star Wars à sua maneira.
O que podemos esperar para os próximos ano?