Batman: a piada mortal (Resenha)
O Batman é, sem dúvida alguma, um dos heróis mais populares da cultura pop e nerd. Com uma temática complexa e sombria envolvendo crimes e dilemas morais, o universo do homem-morcego é extremamente rico e cativante. Dentre as histórias em quadrinhos, considero A Piada Mortal uma das melhores de todos os tempos de todas as HQs. Sim, senhores, está é uma HQ épica que deve fazer parte da sua coleção.
Com roteiro do aclamado escritor Alan Moore (V de Vingança e Watchmen) e arte de Brian Bolland, a história original foi lançada em 1988, ganhou o prêmio Eisner de melhor álbum gráfico de 1989 e é considerada por muitos fãs como a história definitiva do Coringa, o principal vilão do Batman.
Tudo começa quando Batman decide visitar o Coringa no Asilo Arkham para ter um diálogo filosófico sobre o relacionamento entre os dois. Entretanto, o vilão já havia escapado da prisão e estava arquitetando um plano para enlouquecer o principal alidado do Batman: o comissário Gordon.
Após deixar Bárbara Gordon, a filha do comissário, paralítica, o Coringa sequestra o aliado e amigo do Cavaleiro das Trevas, levando-o até um parque de diversões. Lá, o vilão promove uma série de torturas física e psicológicas (em meio a flashbacks que contam sua origem) com o objetivo de tentar provar que tudo o que um homem precisa para ficar louco é ter um dia ruim. Felizmente, o Batman aparece e coloca um fim no plano diabólico do palhaço gangster.
A HQ possui um clima sombrio, típico das histórias do Batman. Além do mais, a história nos permite conhecer mais sobre a mente doentia do Coringa e nos apresenta cenas polêmicas e impactantes para e época. A HQ ainda deixa implícito que o vilão teria estuprado Bárbara e enviado as fotos do ato para o seu pai. Imagina uma cena dessas no anos de 1988!
A edição de luxo lançada pela Panini possui capa dura, papel couchê e diversos extras, fazendo desta HQ um item obrigatório na prateleira. Recomendo!