Vector (#GameReview)
Normalmente eu não gosto de jogar games voltados à plataforma mobile. Penso que a interface touch é um fator limitador da jogabilidade e, principalmente, da experiência do usuário. Há vários games mobile que são fantásticos visualmente, porém, em sua grande maioria são enjoativos e não oferecem um bom desafio (Clique aqui e veja minha review sobre Tekken Mobile e seus problemas de jogabilidade). Acrescente ainda as intermináveis DLCs e a ideia de pagar para obter recursos exclusivos. Irritante, não?
Mesmo em meio a tantas desvantagens, pelo menos sob o ponto de vista de um “gamer aposentado”, há diversos games mobile que me chamam a atenção principalmente pela diversão que eles proporcionam. A série Angry Birds, por exemplo, é incontestável e nos proporciona diversão sem limites!
Um outro game que tem me proporcionado bons momentos de diversão nos últimos anos é Vector. Lançado em agosto de 2012 pela Nekki, trata-se de um game de ação/aventura com elementos do gênero Endless Runner (corrida sem fim) que explora a temática Parkour.
Em Vectorvocê encarna um dissidente de um governo totalitarista e opressor que deve correr por prédios, construções, jardins, parques tecnológicos e outros cenários a fim de fugir de um agente policial que quer capturá-lo a todo custo. A animação de abertura lembra diversos elementos do clássico “1984” de George Orwell, um dos meus livros favoritos.
Vector é um game com gráficos e jogabilidade simples, além de possuir um visual extremamente minimalista. O seu protagonista, de nome ignorado, é renderizado apenas como uma silhueta que corre para a direita de maneira automática. Assim, o jogador deve se preocupar apenas em deslizar o dedo na tela touch fazendo com que ele evite obstáculos pulando, deslizando e, principalmente, executando ousadas acrobacias de Parkour, que deixam o game com um visual ainda mais bonito.
“Vector é um game com gráficos e jogabilidade simples, além de possuir um visual extremamente minimalista. A simplicidade é a característica mais marcante do game”
Uma outra característica marcante de Vector é que, depois de comprado (algo em torno de R$6,00, se eu não me engano), todos os recursos ficam disponíveis, sem a necessidade de compras de DLCs e outros itens. Os dois únicos pontos fracos do game é sua trilha sonora enjoativa e seus efeitos sonoros extremamente limitados.
Se você, assim como eu, é um jogador mobile casual, Vector é uma excelente opção para os rápidos momentos de descanso e espera. Sua continuação, intitulada Vector 2, trouxe vários elementos novos, porém, perdeu o seu principal charme: a simplicidade. Poranto, ainda prefiro e recomendo a primeira versão.